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4 erros comuns que você deve evitar na Gestão de Riscos

11 de junho de 2018 / Qualidade / por Comunicação Krypton BPO

Profissionais de qualidade do mundo inteiro vêm buscando conhecer e trabalhar com mais efetividade a gestão de riscos em seus SGQs desde a versão 2015 da ISO 9001. Se você já começou, ou vai começar esse trabalho, é importante ter atenção para não cometer alguns erros que são comuns quando falamos deste assunto.

Erro 1: não analisar os riscos periodicamente
Depois de definir os riscos, fazer a primeira análise, estabelecer as prioridades na matriz de risco, há uma grande possibilidade de o risco ser esquecido. A sensação de que “acabamos a primeira fase” pode ser confundida com o “acabamos o processo” e se isso não for trabalhado, você não conseguirá tirar resultados efetivos da gestão de riscos!

Riscos são vivos, então uma probabilidade que hoje é de 30% pode ser de 70% amanhã.

Vamos pensar assim: qual a probabilidade de você ser atropelado por um elefante hoje? Provavelmente você respondeu: “Ah, nenhuma!”. Ok, mas vamos supor que você acabou de saber que há um circo de elefantes na cidade e um dos elefantes fugiu. Opa! A probabilidade que era nenhuma, agora mudou… Assim também é na nossa empresa, o contexto está sempre mudando, e por isso precisamos olhar para os riscos de novo, com o novo contexto e avaliar se as probabilidades de impactos são os mesmos ou não!

Uma boa prática é sempre definir a data da próxima análise. E mesmo que você tenha escolhido deixar alguns riscos em segundo plano, revisite-os, com prazos longos, mas não deixe de olhá-los de vez em quando.

Não há como incorporar uma cultura de mentalidade de riscos se você não está olhando para os riscos, por isso, faça gestão à vista, pense em maneiras de fazer com que a análise entre na sua rotina e na rotina das pessoas, deixando de ser algo que só se faz “quando sobrar um tempo”.

Erro 2: não documentar as incidências
Com as rotinas estabelecidas para analisar riscos, e a mentalidade de risco incorporada, você e sua equipe estarão com o olhar atento para quando os riscos acontecem. Identificar quando um risco incidiu é importante, mas é necessário registrar essa incidência também.

Não documentar incidências pode fazer com que sua próxima análise do risco seja distorcida, pois se você não tem todas as informações necessárias sobre o risco, provavelmente, você não conseguirá tomar a decisão mais apropriada sobre ele. Portanto, não registrar uma incidência de um risco é tão grave quanto deixar de documentar uma não conformidade, pois ambos vão omitir as evidências do que realmente acontece na sua empresa.

Erro 3: evitar riscos ao invés de gerenciá-los
A gestão de risco é feita para que tenhamos uma abordagem preventiva na empresa, por isso, a reconhecemos por perguntar “e se isso acontecesse?”. Mas essa mentalidade não deve inibir a coragem de inovar.

Tudo o que fazemos envolve risco. Mesmo que você decida não fazer nada, ainda assim, estará exposto a riscos, por isso, é importante lembrar que correr riscos não é ruim, ruim é ser o tempo todo pego de surpresa e ter que viver uma rotina de apagar incêndios e resolver problemas.

Não agimos preventivamente para EVITAR riscos, mas sim para correr riscos de maneira planejada.

Erro 4: pensar apenas na implantação do processo
É importante lembrar que a ISO 9001:2015 enfatiza a criação de uma cultura com pensamento baseado em risco, e não a elaboração de um processo. Portanto, por mais que um processo possa esclarecer melhor os papéis e as responsabilidades das pessoas, o seu trabalho não é criar um processo, e sim estimular a mentalidade de riscos.

A incorporação do pensamento baseado em risco exige muito mais comunicação e presença do que planilhas, por isso, não deixe de pensar em ações para engajar pessoas, demonstrar o resultado das ações relacionadas a risco e, principalmente, em como ajudar as áreas a alcançarem mais resultados a partir do processo de gestão de riscos.

Fonte: Blog da Qualidade

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