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7 erros comuns durante entrevistas de emprego online e em inglês

15 de maio de 2020 / Carreira / por Comunicação Krypton BPO

Professora de inglês e fundadora da Companhia de Idiomas prepara dicas para a entrevista de emprego virtual

Nos últimos anos, as entrevistas de emprego on-line tornaram-se bem mais comuns e, durante e após a pandemia do coronavírus, isso deverá ser a regra. Essas entrevistas podem se dar em dois formatos:

– Ao vivo, com ou sem imagem, isto é, acontece em horário agendado com entrevistador e é estabelecida uma conversa que poderá ser por celular ou qualquer plataforma de vídeo conferência.

– Assíncrona, caracterizada por não pressupõe interação entre o candidato e o avaliador. O candidato recebe perguntas por escrito ou acessa uma plataforma na qual ouve determinadas perguntas. Em ambos os casos, ele tem de respondê-las, a diferença é que na plataforma, ele terá um prazo para responder a cada pergunta.

Por isso, vale a pena checar o formato que será usado, caso não seja informado:

  • É uma entrevista em áudio ou áudio e vídeo?
  • Será uma entrevista ao vivo ou as perguntas são pré-gravadas?
  • Se forem pré-gravadas, quantas possibilidades tenho de gravar minha resposta final?
  • Ainda no caso de gravação, o que faço ou para quem ligo se começar a ter dificuldades técnicas?

Erros mais comuns das entrevistas:

  • O candidato acreditar que, falando pouco, estará correndo menos riscos de errar.

Sem conteúdo, o avaliador terá dificuldades de identificar o nível de fluência, ou pior, poderá achar que o candidato não tem conhecimento de inglês e o classificará em um nível mais básico.

2) Ter alguns vícios de linguagem, tais como: you know, kind of, then, so, right.

Uma sugestão interessante é o candidato gravar algumas falas espontâneas, depois ouvir com o objetivo de perceber se tem algum desses vícios e também se comete erros de gramática ou pronúncia.

3) Uso dos tempos verbais.

Vários candidatos que, mesmo tendo estudado por alguns anos, se comunicam, basicamente, usando o tempo presente dos verbos. Não fazem distinção se estão relatando fatos passados ou ações futuras, todas as frases ficam no presente.

Isso pode causar ruídos na comunicação. A sugestão é estudar os tempos verbais e suas aplicações e tentar usá-los corretamente em seu discurso.

4) Começar a entrevista já impondo o que quer falar, dá a nítida impressão de que decorou ou se preparou para falar sobre aquele assunto, quase sempre sobre sua experiência.

Deixar o avaliador conduzir as perguntas. Quando percebemos que o discurso está decorado, mudamos totalmente o tipo de assunto para testar seu conhecimento real do idioma.

5) Ler possíveis respostas.

É preciso soar natural, desenvolto e que está presente na conversa. É possível perceber mesmo sem imagem porque uma conversa é um processo criativo, uma jornada que leva as pessoas para o mundo dos pensamentos e ideias. Cuidado com os clichês e respostas prontas.

6) Há vários candidatos que têm boa desenvoltura e velocidade de discurso, até bom vocabulário, mas cometem erros excessivos de pronúncia e/ ou de gramática.

Configurando, assim, um desnível nas habilidades. A comunicação oral é composta por alguns critérios que definirão seu nível final, a saber:

  • Vocabulário (capacidade de falar sobre diversos assuntos. Nível de automação do vocabulário. Utilização de expressões idiomáticas, termos de negócios, phrasal verbs etc)
  • Pronúncia (Nível de interferência da língua materna ao falar inglês)
  • Gramática (quais estruturas o avaliado é capaz de utilizar e de forma adequada, nível de automação das estruturas)
  • Limitações (no geral, o que falta para que o avaliado seja fluente?)
  • Fluência (desenvoltura, naturalidade e velocidade de discurso) Se você estiver nervoso, lembre-se de diminuir a velocidade e não fale rápido demais apenas para impressionar.
  • Compreensão oral (capacidade de entender o que lhe é dito, perguntado e respondido)
  • Autocorreção (capacidade de perceber erros cometidos durante seu discurso e corrigir-se)
  • Velocidade de discurso X qualidade de comunicação (equilíbrio entre a boa velocidade, automação X qualidade do vocabulário e estruturas utilizados, além da boa pronúncia)

Além disso, vale ressaltar que o nível não é algo matemático e o candidato pode ter notas diferentes para essas habilidades.

7) Essas avaliações de idioma estrangeiro costumam ser terceirizadas.

O avaliador não sabe detalhes do processo e, muito menos, se o candidato tem chances de passar para a próxima etapa. Portanto, ele não deve perguntar como foi no teste, se tem chances. Isso demonstra muita ansiedade e insegurança e a decisão final é da empresa ou da consultoria de RH. Ela tem o resultado das outras etapas do processo.

Fonte: Exame

Foto: Freepik

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