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Arrecadação federal cresce 3,95%

26 de abril de 2018 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Março foi o quinto mês consecutivo de alta real sobre o mesmo intervalo de 2017

A indústria mineira voltou a crescer em março, após registrar queda no nível de atividade nos últimos três meses, de acordo com a Sondagem Industrial de Minas Gerais, divulgada nesta segunda-feira, 23, pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Na comparação entre o mês passado e fevereiro, tanto a atividade industrial quanto o nível de emprego apresentaram aumento.

No entanto, de acordo com a economista da Fiemg Anelise Fonseca, os desempenhos já eram esperados, em função do maior número de dias úteis de um mês para outro. O índice de evolução da produção chegou a 55,2 pontos em março, 12 a mais que no período imediatamente anterior. Já o indicador de empregos avançou 1 ponto frente a fevereiro e registrou 48,7 pontos no mês passado, recuperando a queda acumulada nos dois primeiros meses do ano.

Da mesma forma, o índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação à usual cresceu 2,3 pontos entre fevereiro (41, 2 pontos) e março (43,5 pontos). Embora ainda distante da linha de 50 pontos, que separa atividade abaixo da usual de atividade acima da usual para o mês, o indicador foi o melhor para março em seis anos.

Segundo a economista, os indicadores têm oscilado acima e abaixo dos 50 pontos (valor que separa queda de crescimento) nos últimos meses, evidenciando que o parque industrial mineiro ainda enfrenta dificuldades no processo de recuperação. “Ainda temos observado uma recuperação lenta da atividade. A pior fase já passou, mas ainda estamos longe do melhor desempenho”, explicou.

Conforme o levantamento, em termos de produção, o indicador do terceiro mês de 2018 ficou próximo ao patamar observado em igual período do ano passado, quando foi de 55,3 pontos. Já o emprego, mesmo com o aumento na série sem ajuste sazonal, vem apontando retração desde maio de 2013, ao permanecer abaixo de 50 pontos. Vale ressaltar que o indicador foi o maior para março nos últimos cinco exercícios.

Além disso, os dados do primeiro trimestre mostraram piora das condições financeiras – lucro operacional (41,9 pontos), situação financeira (46 pontos) e acesso ao crédito (37,4 pontos) – frente ao trimestre anterior. A elevada carga tributária continuou em primeiro lugar na lista de problemas enfrentados pelos empresários, e a demanda interna insuficiente apareceu, mais uma vez, em segundo lugar no ranking.

Estoques – Os estoques de produtos finais também cresceram em março, atingindo 51,9 pontos, em que valores acima de 50 pontos apontam aumento nos estoques. As indústrias vêm acumulando estoques indesejados desde o início de 2017.

Mas, conforme Anelise Fonseca, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor industrial, os empresários continuam com expectativa de crescimento da demanda e, consequentemente, da compra de matérias-primas para os próximos seis meses. Há previsão de manutenção do número de empregados, e as intenções de investimento ficaram acima da sua média histórica.

Porém, ela destacou que todos os índices de expectativa recuaram em relação ao mês anterior, refletindo as incertezas dos empresários quanto ao cenário econômico e político no decorrer de 2018.

“Todo começo de ano os empresários apresentam um otimismo maior. Os próximos meses refletirão o real sentimento dos industriais em relação ao exercício, principalmente no que se refere às incertezas da recuperação econômica e do cenário político que culminará com as eleições presidenciáveis de outubro”, disse.

Fonte: Diário do Comércio

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