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Cerca de 50% das empresas não estão preparadas para o eSocial

1 de agosto de 2017 / Inteligência Fiscal / por Comunicação Krypton BPO

A Receita Federal estima que 14 mil organizações estarão sujeitas ao eSocial em janeiro de 2018.  Segundo pesquisa da consultoria EY (antiga Ernst Young) com 386 companhias com faturamento superior a R$ 78 milhões ao ano sujeitas à obrigação no começo do ano aponta que 48% não têm nenhuma avaliação sobre quais as mudanças que terão de ser feitas para adotar o novo sistema. A Receita Federal estima que 14 mil organizações estarão sujeitas ao eSocial em janeiro de 2018.  Segundo pesquisa da consultoria EY (antiga Ernst Young) com 386 companhias com faturamento superior a R$ 78 milhões ao ano sujeitas à obrigação no começo do ano aponta que 48% não têm nenhuma avaliação sobre quais as mudanças que terão de ser feitas para adotar o novo sistema. O novo eSocial estará liberado para testes em agosto.

O impacto do eSocial
A empresa que não se adequar não conseguirá fazer suas declarações, perderá a certidão negativa de débitos e será considerada inadimplente com o governo, além de estar sujeita a multas. Horas extras acima do limite de duas por dia e divisão de férias além do previsto em lei e de procedimentos, poderão ser monitorados sem fiscalização presencial.

“O eSocial não vai aceitar trabalhadores com divergência cadastral. Portanto é importante que todos façam a qualificação cadastral e regularizem as divergências rapidamente. O Radar Folha, através do leiaute padrão disponibilizado pelo fisco, valida as informações e apresenta a ocorrência para cada empregado, tendo inconsistência o sistema mostra uma orientação, alertando sobre o que precisa ser feito para regularizar o cadastro do empregado”, destaca a analista de negócios da WK, Raquel Corrêa Nunes Mueller .

Exigências do eSocial
O novo sistema, diz Valter Shimidu, sócio da KPMG, exigirá nome, CPF, PIS e endereço de cada funcionário. Se um dado estiver errado, as informações não são enviadas. “Temos visto que 10% da base cadastral das empresas tem alguma inconsistência. Em uma empresa de 5.000 pessoas, 500 cadastros têm problema”, afirmou.

De acordo com Helio Donin Júnior, diretor de educação e cultura da Fenacon (federação das empresas contábeis) as empresa também terão de estar em dia com seus programas de saúde e segurança no trabalho e registrar com prontidão faltas e licenças médicas. Para o diretor, apesar da dificuldade inicial, o eSocial deverá diminuir a burocracia, pois levará à eliminação gradual de outras declarações trabalhistas, como a Rais e o Caged.

Prazo eSocial é 2018
Altemir Linhares de Melo, auditor-fiscal da Receita e assessor especial para o eSocial, afirma que o órgão acompanha a evolução do quadro, que se assemelha muito aos períodos que antecederam outras cinco etapas de implantação do Sistema Público de Escrituração Digital.
Ele afirma que a decisão de postergar o início do eSocial para janeiro de 2018 decorreu de apelos dos segmentos econômicos envolvidos. O auditor ainda afirmou que não existe nenhuma hipótese de adiamento da entrada em funcionamento do eSocial no ano que vem.

Sobre o eSocial
O eSocial é um projeto do governo que vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados.

Cronograma

  • Empresas com faturamento acima de R$ 78.000.000,00(setenta e oito milhões de reais) entram no eSocial em janeiro de 2018 e a parte de Saúde e Segurança do Trabalho inicia 6 meses depois, que será julho de 2018;
  • Empresas com faturamento abaixo de R$ 78.000.000,00(setenta e oito milhões de reais) entram em Julho de 2018 e os eventos de Saúde e Segurança do Trabalho será em Janeiro de 2019.

Fonte: WK Sistemas

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