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Design thinking: empatia, colaboração e experimentação

6 de setembro de 2018 / Inovação / por Comunicação Krypton BPO

Tim Brown, CEO da IDEO, diz: “Há um papel claro e real para a alta liderança, mas não é o de ter as ideias, e sim criar as condições para que elas existam”. O Design Thinking, é um processo colaborativo que usa a empatia, colaboração e experimentação para entender as necessidades das pessoas não só com o que é tecnicamente visível, e sim integrando negócios, pessoas e Design. O design quando vai criar um produto ou serviço, tem um olhar mais humano, entendendo de fato as dores das pessoas. Este olhar no Design é aplicado através um processo pautado em três pilares fundamentais, que são: Equipes Multidisciplinares, Ambientes Adaptáveis e a Abordagem do Design Thinking que pode ser adaptada ao seu negócio.

O Design Thinking tem se tornado cada vez mais comum em pequenas, médias e grandes empresas do Vale Do Silício e no mundo. Será que podemos considerar o Design Thinking como mais uma “modinha”? Não! A metodologia propõe uma abordagem na busca de soluções inovadoras, com foco ser humano, colocando as pessoas como fim no processo de inovação, e não como meio.

Quando tive contato com o Design Thinking pela primeira vez, pensei: “Encontrei uma metodologia para integrar em minhas consultorias, treinamentos e em sala de aula, onde as pessoas não vão me chamar de louco, ou dizer que as minhas ideias são loucas. Isso foi extraordinário. E de fato, comecei a ensinar na pós-graduação, utilizando a abordagem do Design Thinking, levando também essa abordagem para a consultoria empresarial.

Neste artigo, quero apresentar as etapas do Design Thinking e de que maneiro você pode utilizar essa metodologia em seu negócio, independente do tamanho ou estágio da sua empresa. Quero reforçar que essas etapas podem ser reduzidas ou adaptadas de acordo com seu modelo de negócio. Todo processo leva as pessoas ao pensamento divergente e convergente de ideias, criando assim um ambiente onde as ideias loucas são estimuladas e valorizadas por todo time.

Quero trazer um exemplo prático da aplicação das etapas para facilitar o entendimento do processo. Sendo assim, quero propor um desafio: “Como Criar Uma Incubadora de Baixo Custo Para Uso Hospitalar?”. Este foi um desafio real, vivido pela equipe de Design Thinking de Stanford, na D. School. O problema que foi passado aos estudantes de Stanford é que muitas crianças morriam em Vilarejos distantes de grandes centros na África do Sul, por falta de incubadoras. Agora, vamos inovar!

Entendimento – nesta primeira fase, também chamada de (DES) Entendimento, todo time responde o que compreendem e querem compreender sobre incubadoras e crianças recém-nascidas, ainda sem nenhuma proposta de solução.

Pesquisa e observação – agora é o momento de pesquisar e observar com uma atitude empática e extrair o máximo de informações de todas as pessoas envolvidas neste ecossistema. No Design Thinking a nossa pesquisa é investigativa, onde falamos 20% e ouvimos 80% do tempo. Acreditamos que você não pode resolver um problema, a menos que faça parte do sistema. Sendo assim, a equipe que estava trabalhando na solução para criar uma incubadora de baixo custo, foi até a África do Sul para visitar alguns hospitais e perceberam que as encenadores estão vazias. Quando foram nos vilarejos conversar com as mães, veio o insight: “ A batalha entre a vida e a morte ocorre em casa ou no caminho para os hospitais e não nos hospitais”. Como as mães moram em vilarejos distantes, não conseguiam chegar nos hospitais a tempo de salvar seu filho.

Ponto e vista – como todas essas informações adquiridas na pesquisa e observação, vamos agora agrupar as ideias e redefinir a pergunta do desafio inicial. Agora o desafio não é criar uma incubadora de baixo custo para hospitais e sim como criar um dispositivo de aquecimento de bebês que ajude os pais em vilarejos distantes. Aqui compartilhamos o que vimos, sentimos e ouvimos para que a solução seja sempre para uma pessoa, o que vamos chamar de persona.

Ideação – essa é a fase das ideias, e acredite, das ideias loucas também. No Design Thinking você deve incentivar as ideias loucas e construir sobre as ideias dos outros. Nesta fase tem várias ferramentas que podemos utilizar, como o Brainstorm ou Brainwriting, tudo isso de forma bem estruturada para não perdemos o foco. Não devemos nos apegar a uma ideia específica e muito menos julgar a ideia do outro. Diga não aos nãos!

Prototipagem – “Uma ideia não vale de nada, o que vale é a execução”, Flávio Augusto da Silva, empreendedor brasileiro. Sim, nesta fase é o momento de tirar as ideias do papel e testar possíveis soluções. A equipe de Design Thinking de Stanford conseguiu desenvolver um protótipo de uma bolsa térmica, aquecida com eletricidade e baixo custo de produção. Agora, mãos a obra, vamos testar!

Teste – este é o momento de experimentar nossos protótipos e validar nossa solução. Eles perceberam na fase de teste que precisariam de uma incubadora que pudesse ser aquecida com água quente, pois, alguns vilarejos não tinham acesso à energia elétrica. E lembre-se que “Não podemos resolver os problemas utilizando a mesma forma de pensamento que utilizamos quando criamos”, Albert Einstein.

Iteração – iterar quer dizer, repetir, fazer novamente. Nesta fase podemos voltar em qualquer etapa da abordagem se for necessário. E para os alunos de Stanford, o Embrace Infant Warmer, nome dado à solução criada para ajudar as mães em vilarejos distantes na África do Sul, havia se tornada uma inovação simples, de baixo custo e com foco no ser humano. Os resultados foram fantásticos, quer saber mais sobre a solução? Acesse www.embraceinnovations.com e divirta-se!

O Design Thinking nos permite desenvolver a cultura de inovação nas organizações e encontrar soluções criativas para problemas complexos, pensando nas pessoas antes de qualquer coisa. Quando as decisões são centradas no ser humano, as empresas criam um valor percebido muito maior no mercado, aumentando assim sua competitividade e sustentabilidade do negócio. Precisamos cada vez mais de pessoas, empresas e uma sociedade que coloque as pessoas como fim no processo de inovação e não como “meio” para atingir seus resultados.

Fonte: Administradores

Fonte da imagem: Projetado pelo Freepik

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