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Gestão de pessoas — talento essencial para o bom administrador de negócios

6 de junho de 2019 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Há alguns bons anos, um comercial de TV celebrizou o slogan “não basta ser pai, tem que participar”. A mensagem central do vídeo, que mostrava um pai reticente em sair de casa para assistir um jogo de futebol do filho, era de que cabia ao “homem da casa” – já nos idos anos 1980 – muito mais do que os papeis de genitor e provedor.

Assim como a mãe já fazia desde sempre, o pai também tinha que estar presente nas atividades que, para ele, até poderiam parecer banais, desinteressantes ou desimportantes, mas que, para os filhos, tinham grande relevância. Era desta forma que ele conseguiria transparecer seu amor paterno, recebendo-o de volta em doses generosas, ilustradas por olhos brilhantes de gratidão, admiração e contentamento.

Transpondo a mensagem da hoje clássica peça publicitária para o mundo empresarial, fica evidente a necessidade de que os gestores – assim como os pais do comercial – tomem parte no dia a dia de suas empresas. Mais do que acompanhar e conhecer todos os processos, é preciso estar perto das pessoas que participam da construção dos seus produtos e/ou serviços.

Por mais que a tecnologia se mostre cada vez mais presente – e os robôs industriais são o maior símbolo desta disputa de espaço entre máquinas e seres humanos –, as empresas ainda são (e continuarão sendo) formadas por pessoas e não vivem (nem viverão) sem elas. Assim, para que um empreendimento seja bem-sucedido, é necessário que as pessoas que dele participem entendam seus papeis e se empenhem no sentido de cumpri-los da melhor forma. E fazer o mecanismo empresarial – formado por pessoas e máquinas – mover-se de forma uniforme em uma mesma direção não é tarefa fácil.

Por mais excelência que tenham na gestão financeira, executivos nunca serão completos se não souberem lidar com suas equipes. Cabe a eles a difícil tarefa de criar e, principalmente, disseminar a chamada cultura empresarial. Este modo de produzir, trabalhar e se relacionar com seus públicos será determinante para a imagem externa da empresa – ágil, competente, assertiva, inovadora, alegre, divertida, tudo isso ao mesmo tempo (ou tudo ao contrário), por exemplo.

O bom gestor de pessoas precisa ter a capacidade de implementar e aprimorar processos internos sem que isso se torne um entrave ao funcionamento dos diversos departamentos. Precisa promover o desenvolvimento e profissional dos funcionários de forma que isso seja percebido como um ganho para ambas as partes – empresa e trabalhador –, e não como uma imposição desnecessária e sem sentido da hierarquia corporativa.

A boa gestão de recursos humanos exige habilidade para a solução de conflitos, objetividade na busca da excelência empresarial, olhar crítico para a avaliação de desempenhos e visão holística para o entendimento e a valorização dos fatores humanos inerentes a qualquer atividade, tudo isso aliado a cérebros capazes de pensar e dimensionar salários e benefícios justos para os funcionários e, ao mesmo tempo, viáveis para a empresa. Ufa! Parece complicado? Talvez seja, de fato. Mas tenha certeza de que equilibrar todas essas variáveis é vital para o sucesso de qualquer empresa.

Fonte: Administradores

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