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Inovação, diversidade e comportamento geracional

13 de setembro de 2019 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Vivemos em um mundo onde a concorrência está cada vez mais acirrada e nos deparamos com pessoas em busca do sucesso a qualquer custo. Durante o 45º CONARH, Andreas Auerbach contou aos congressistas alguns estudos que fez sobre comportamentos emergentes e como eles desafiam questões de consumo, atração de talentos e transformação cultural.

Andreas apresentou dois dados importantes durante o evento:

  • Em 10 anos 40% das empresas presentes hoje na lista da Fortune 500 não existirão mais, e 46% delas não existiam a 10 anos (World Economic – Fórum de 2016).
    • 45% da população mundial tem dificuldade para dormir. Outro indicador importante é que atualmente a depressão é a quarta causa global de incapacidade e deve se tornar a segunda até 2021 (OMS);
  • A evolução tecnológica e a cobrança para entregarmos mais em menos tempo nos puxam para conseguirmos sobreviver no mercado. Em troca disto, estamos sacrificando nosso lado humano, nosso tempo de dormir e de brincar com as crianças, evitando o contato presencial com as pessoas.

Em vez de considerar as gerações X, Y ou Z conforme verificamos com frequência em artigos de diversas bibliografias, para entendimento dos comportamentos dos seres humanos, Andreas demonstrou ao público o conceito de Zeitgeist, um termo alemão que tem como significado o espírito de uma época ou espírito do tempo. Esse é o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo em uma determinada época da trajetória do comportamento humano.

O conceito possui 6 níveis de complexidade:

  1. Instinto Tribos: Período em que os seres humanos começaram a construir pequenos grupos e rituais.
  2. Combativos: Período em que conseguíamos os propósitos a base da força, da luta e do combate para conquista de territórios. Andreas destacou que este nível ainda é muito presente nas empresas.
  3. Dogmáticos: Período em que introduzimos as leis, processos, disciplina e papéis sociais. Basicamente, no mundo atual são insígnias para os papéis sociais, como por exemplo: uniforme de uma empregada doméstica ou um terno de um executivo que diferenciamos certa classe social.
  4. Performance: Período em que iniciou as competições, busca por eficiência, foco e Inovação. Em busca de ser o mais eficiente possível, seja máquina, fornecedor ou pessoa.
  5. Relacional: Período em que começamos a buscar o propósito das coisas, dar resultado mas se importando com as pessoas, levando em consideração seus pensamentos e sentimentos.
  6. Tecnologias Exponenciais: Período do mundo atual, onde se busca sempre a quebra de paradigmas. Um exemplo disso é o uso de smartphones que está desmaterializando as coisas. A 20 anos atrás não imaginaríamos o que estamos vivendo hoje, como os serviços da Uber, que é totalmente contra o que nossos pais nos ensinavam sobre não pegar carona e aceitar comida de estranhos.

Essa mudança de comportamento entre gerações nos obriga a saber lidar com diversas situações e habilidades importantes para o profissional, independentemente do tempo. Os Millennials, por exemplo, possuem muita capacidade de questionamento, porém demonstram pouca energia e espírito de combatividade.

Diante deste cenário, Andreas deixou as seguintes dicas para os congressistas do CONARH 2019:

  • Perdemos muito tempo hoje em dia com coisas não essenciais. Precisamos saber priorizar o que é importante;
  • Cuidado com as generalizações, modas e fetiches. Precisamos saber dosar as expectativas conforme aumenta nossa maturidade, pois quanto maior expectativa, maior pode ser a desilusão;
  • Precisamos encontrar o equilíbrio entre os níveis de complexidade para conseguirmos não nos tornar obsoletos como empresa, profissional e educador, nem nos tornamos uma sociedade patológica;
  • You Either disrupt yourself or someone else will (Peter Diamandis).

Fonte: Blog RH
Imagem: Projetado pelo Freepik

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