Para muitos empresários trabalhar 10, 12 horas por dia é sinônimo de sucesso. Mas, o mercado hoje exige uma postura diferente diante de tantas opções e oportunidades existentes fora do ambiente da empresa, que precisam ser entendidas antes de se tornarem a última possibilidade de crescimento ou sobrevivência.

Outro fato a considerar, é que quando você se fecha no ambiente corporativo, seus problemas se tornam paisagem e você perde a capacidade de analisar friamente o tema, o que eleva o tempo de sua resolução e muitas vezes, seus custos.

Essa nova postura não implica em deixar sua empresa nas mãos de colaboradores e esquecer, mas sim em um novo entendimento sobre como administrar a sua operação de forma mais abrangente e ágil com um olhar no mercado (oportunidades) e não apenas no próprio umbigo (problemas).

Para muitos esta é uma missão quase impossível. Como não participar do dia a dia da operação? Como deixar que meus colaboradores tomem a iniciativa de resolver os problemas? Como vou saber se não estão quebrando a minha empresa?

Conhecendo esta possibilidade, abaixo sugerimos algumas ações que podem lhe auxiliar nesta transição de postura gerencial:

1. Contrate apenas os melhores: um dos maiores erros que as empresas cometem é trocar o melhor pelo mais barato. Esse modelo de contratação pode lhe custar muito caro;
2. Planejamento: se a sua empresa possui um planejamento adequado a sua realidade com metas claras e definidas e seus responsáveis, você poderá facilmente acompanhar a evolução da operação;
3. Não faça reuniões, mas converse com seus líderes: a formalidade é o modelo mais eficaz de não acompanhar nada. Já em uma conversa informal você sempre identificará dificuldades porque a postura não será defensiva;
4. Deixe sempre a porta aberta: ninguém é gênio e sempre haverá duvidas e sugestões para melhorar processos e resultados. Mostrando-se acessível você quebra todas as barreiras da duvida;
5. Deixe seus colaboradores trabalharem: não há nada mais improdutivo do que alguém ficar no seu cangote perguntando se está tudo bem ou dando palpite no seu trabalho. Se você contratou os melhores e não os mais baratos, deixe-os aplicarem seus conhecimentos em suas rotinas;
6. Seja exigente: a complacência com maus resultados é um dos maiores vilões da produtividade. Trabalhar “relaxado” faz com que não cuidemos dos detalhes. Quando sabemos que o espaço para erros é pequeno, temos o nosso foco ampliado e todos ganham com isso;
7. Cuide dos seus custos: defina limites orçamentários de custos e receitas, distribua esses números aos líderes de cada setor, acompanhe o desempenho individual e global semanalmente através de planilhas. Não crie datas especificas para isso, mas peça aleatoriamente. Desta forma você fará com que todos tenham atenção permanente ao tema;
8. Crie a cultura do líder executivo: seus líderes precisam pensar e agir como donos do negócio e não como meros cumpridores de ordens.

Caso você consiga atravessar esse mar revolto, é hora de buscar as soluções. Visite seus parceiros, fornecedores, clientes. Conheça novos mercados, novos fornecedores, novas soluções tecnológicas. Você é a principal marca da sua empresa e todos precisam saber que você existe e se preocupa com as soluções que estão a sua volta e não apenas com os problemas da sua empresa.

Fonte: Administradores

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